sexta-feira, 2 de maio de 2008

Osaka / Kyoto



Pela primeira vez fui para o Japão! Voei para Osaka no dia 30 e passei um dia lá.

Obviamente a primeira coisa foi chegar no hotel, tomar um banho e ir correndo procurar um lugar pra comer. Fui com algumas pessoas da tripulação a um restaurantezinho simpático comer Okonomyaki (conhecido como a pizza japonesa, mas em nada semelhante a uma pizza, é uma mistura de noodles com acelga, outros vegetais, cogumelos, um monte de temperos e mais algumas coisas que eu não sei bem o que eram)! Eu que estava acostumada no Brasil a comer sushi e sashimi fiquei meio surpresa porque vi que a comida no Japão é doce. Tudo tem um gosto meio adocicado. E o tal do sushi é comida para dias especiais. Enfim, foi okonomyaki com cerveja Asahi.

Na manhã seguinte fui à estação JR Osaka para pegar o trem para Kyoto. Impressionante como as coisas no Japão funcionam como um relógio, ao contrário do Brasil e de Dubai. Tudo é pontual. O trem não sai um minuto antes ou depois do horário marcado. As pessoas esperam quem está dentro do trem desembarcar antes de embarcarem. Na escada rolante todos ficam do lado esquerdo para deixar o direito livre para quem quiser passar. A formalidade e a educação das pessoas também chamam a atenção. A funcionária do trem entra no vagão, se curva cumprimentando a todos e anda por entre as pessoas quase invisível, pedindo licença a cada um.

Cheguei em Kyoto exatamente no horário programado e na hora de encontrar o Ernani e a Liliana (para quem não os conhece, são meus amigos da faculdade, que moram em Kyoto há alguns anos). Maravilhoso poder reencontrar pessoas tão queridas que estão longe há tanto tempo. Isso tornou essa viagem uma das mais especiais que fiz até hoje.

Pegamos um ônibus para irmos ao Rokuon-Ji, o templo dourado. Excepcionalmente naquele dia o trânsito estava meio complicado, porque estava acontecendo uma manifestação contra o aumento dos impostos. Manifestação no estilo do Nihon. Pessoas andando pacificamente com algumas placas nas mãos, um ou outro auto-falante com uma pessoa dizendo algo, e uma quantidade impressionante de pessoas da terceira idade envolvidas na passeata.

Chegamos em pouco tempo ao templo, que é lindo, e fica sobre um lago com carpas e muitas árvores ao redor.

Como não tínhamos muito tempo, fomos rápido almoçar e depois fomos ao Kiyomizu, o templo da água pura. Para chegar a esse templo subimos uma ruazinha estreita cheia de lojinhas e casinhas tradicionais. Ruazinha movimentada, pois era feriado naquela semana, e muitas pessoas estavam passeando por lá.

O templo é bem grande e, por ser no alto, tem uma vista privilegiada da cidade.

Kiyomizu foi a última parada do dia. Fomos para a estação de trem logo depois, porque já estava na hora de voltar. E como é difícil se despedir, né?